O Museu do Ouro/Ibram recebeu essa semana alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Marita Dias, como parte das atividades realizadas no Projeto Itinerários Educativos, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Prefeitura de Sabará.
A partir de um tema central, o roteiro leva os alunos da rede de ensino pública de Sabará a explorar os espaços públicos da cidade, participando de atividades de campo com abordagens interdisciplinares, sobre conteúdos de história, geografia, ciências e literatura.
O tema trabalhado no primeiro itinerário foi a Água. Com material educativo desenvolvido pelo Museu, escola e UFMG, foram trabalhados quatro categorias: as águas auríferas, águas fervidas, águas de beber e as águas musas (imaginárias).
Na visita ao Museu, os alunos ouviram explicações sobre como era o uso social da água no século XVIII e XIX, sobre o uso da água no casarão do museu e seu acesso nas demais residências. Na terça-feira (4), acompanhados de um guia, eles fizeram uma caminhada pelo Parque Natural da Chácara do Lessa – onde eles visitaram uma mina desativada e ouviram explicações sobre o uso da água na mineração.
Na segunda-feira (03), os alunos foram até a Biblioteca Pública de Sabará onde participaram de uma roda de conversa com o escritor sabarense, Anderson Vianna, autor do livro “A Lagoa do Padre”, obra de ficção baseada na lenda da Lagoa da Reta de Sabará. O autor falou sobre o seu processo criativo e deu detalhes curiosos sobre o livro.
De acordo com a responsável pelo setor educativo do Museu do Ouro, Isabella Carvalho de Menezes, o Projeto Itinerários Educativos é também uma oportunidade que os alunos têm de conhecer os espaços da cidade, além do contato com o patrimônio cultural. Ela comentou que os próximos temas a serem trabalhados no Projeto são a Religiosidade, Vestuário, Gastronomia e Saúde.
O coordenador do curso de Museologia da UFMG, Jezulino Lúcio Mendes Braga, explica que o Projeto faz parte do curso de extensão universitária e baseia-se na metodologia da educação museal, ao promover uma conexão das narrativas do Museu com a cidade e suas memórias.
Fonte: Portal do Instituto Brasileiro de Museus